A investigação da Polícia Federal escancarou como o PCC criou um império financeiro a partir da adulteração de combustíveis. O esquema, dividido em sete etapas, incluía importação clandestina, usinas próprias, distribuidoras, transportadoras e uma rede de mais de mil postos espalhados pelo país.
Mensagens apreendidas em celulares mostram que os criminosos discutiam formas de “render mais” os combustíveis, usando metanol em altas concentrações. Em alguns casos, a adulteração chegava a 90% no etanol.
A lavagem do dinheiro ilícito foi ainda mais sofisticada. Fintechs movimentaram bilhões em contas de difícil rastreamento, enquanto fundos de investimento na Faria Lima recebiam os recursos para transformá-los em patrimônio aparentemente legal. Ao todo, R$ 30 bilhões foram bloqueados em fundos controlados pela quadrilha.
